quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A terra da Goroa em chamas! Incêndios crimonosos pelo "progresso" destrói comunidades para expeculação imobiliária

Não acredite em combustão espontânea
Por João F. Finazzi


Incêndio na favela Buraco Quente, na Zona Sul de São Paulo. Foto: Johnny de Franco/Futura Press/Uol



Segundo a física, propelente ou propulsante é um material que pode ser usado para mover um objeto aplicando uma força, podendo ou não envolver uma reação química, como a combustão.
 
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, até o dia 3 de setembro de 2012, houve 32 incêndios em favelas do estado – cinco somente nas últimas semanas. O último, no dia 3, na Favela do Piolho (ou Sônia Ribeiro) resultou na destruição das casas de 285 famílias, somando um total de 1.140 pessoas desabrigadas por conta dos incêndios em favelas.

O evento não é novo: em quatro anos foram registradas 540 ocorrências. Entretanto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada em abril deste ano para investigar os incêndios segue parada, desrespeitando todos os trabalhadores brasileiros que tiveram suas moradias engolidas pelo fogo.

Juntamente com o alto número de incêndios, segue-se a suspeita: foram coincidências?

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sobre as ameaças de remoção da comunidade do Horto.



Vídeo conta a história das famílias que vivem no Horto, a origem da comunidade e a relação dessa com a área.


A QUESTÃO DO JARDIM BOTÂNICO NÃO É O FATO DE SER UM PATRIMÔNIO TOMBADO, MAIS SER UM BOM PASTO PARA AS VISTAS DA BURGUESIA LOCAL E UM ÓTIMO INVESTIMENTO PARA A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA. É INCONCEBÍVEL UM CANDIDATO FALAR EM BUSCAR SOLUÇÃO PARA OS MORADORES, IGNORANDO A SOLUÇÃO JÁ ENCONTRATADA PELA UFRJ, SPU E COMUNIDADE. É VERDADE QUE A SOLUÇÃO ENCONTRADA DENTRO DO PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, NÃO AGRADA OS PRECONCEITUOSOS DE BOTAFOGO/JARDIM BOTÂNICO, AS ORGANIZAÇÕES GLOBO, O FASCISTA DO LISZT VIEIRA E OS ECOCAPITALISTAS DE PLANTÃO. AQUELA COMUNIDADE CHEGOU ANTES DESTES TAIS, É CENTENÁRIA, SE ALGUÉM NÃO CONSEGUE CONVIVER QUE SE AUTO REMOVA.
Lurdinha Lopes, coordenadora MNLM

Lançamento do Jornal Vozes das Comunidades 2012



Foi lançado essa semana o Jornal Vozes das Comunidades, fruto do Curso de Comunicação Popular e Comunitária do Núcleo Piratiniga de Comunicação. O Jornal será distribuído durante o 18º Grito dos Excluídos que acontece no dia 7 de Setembro com início às 9h na Avenida Presidente Vargas com Rua Uruguaiana.

Com a capa sobre a Trilha Política - realizada no último domingo 02/09 - em apoio aos moradores do Pico da favela Santa Marta  que estão sob ameaça de remoção, o jornal consta com matérias diversas sobre as lutas populares que vem ocorrendo na cidade do Rio de Janeiro. Na página nº 03 você encontra no tópico "Cidade" a matéria sobre a luta por moradia digna da Ocupação Manuel Congo e seu projeto autogestionado de geração de renda com falas das moradoras Elisete e Raquel.

Acesse:

www.scribd.com/doc/104919884/Jornal-Vozes-Das-Comunidades-09-2012

Ou faça o download:

http://www.4shared.com/office/GaNI8e4Z/Jornal_-_Vozes_das_Comunidades.html

18º Grito dos Excluídos - Rio de Janeiro





Em sua 18ª edição, o Grito dos Excluídos 2012 traz o tema "Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda a população!". No Rio de Janeiro, o ato ocorrerá no dia 07 de setembro na esquina da Av. Presidente Vargas com Uruguaiana, às 9h da manhã.

Conheça um pouco do Grito dos Excluídos

Movimento que surgiu entre os anos de 1993 e 1994, o Grito dos Excluídos marca o dia de manifestações e protestos que denunciam os atos cometidos em nome do imperialismo do sistema vigente, que atacam diretamente a soberania popular brasileira. Nessa data, os movimentos tomam as ruas de diversas cidades do país, levando a voz do povo contra ações que refletem no aumento da exclusão social, que ferem os direitos humanos e ambientais, que privatizam os bens comuns e mercantilizam a vida.

Na segunda maior cidade do país, e que hoje sofre com o bombardeio do capital estrangeiro frente a dois megaeventos (a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016), as entidades da cidade do Rio de Janeiro já começam a mobilização com o acúmulo dos direcionamentos levantados pelos movimentos sociais de todo o mundo durante a Cúpula dos Povos na Rio+20, evento que ocorreu no Aterro do Flamengo em junho deste ano e que denunciou a farsa das alternativas de desenvolvimento da “economia verde”.

Com pautas urgentes e locais como a questão das remoções forçadas de comunidades como a Vila Autódromo e dos moradores do Morro Santa Marta, além do caso de assassinatos de pescadores que são contra o processo de venda das Baías de Guanabara e Sepetiba para as grandes multinacionais, o Grito dos Excluídos do Rio deverá alertar a sociedade ainda para problemas como a violência contra as mulheres, os crimes de racismo e homofobia, e o avanço da militarização das policias civil e militar a serviço da exclusão.